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O ESTADO DE SÃO PAULO – 22/04/2014 – SÃO PAULO, SP

Demanda por empreendedorismo muda perfil das escolas de Comunicação

ESTADÃO.EDU


Com mercados saturados e o surgimento de novas plataformas na internet, uma das
principais tendências na área de comunicação é o empreendedorismo. Startups e
novos negócios informais nascem, em todo o mundo, já nos bancos das próprias
universidades.


As mudanças nos currículos das graduações de Jornalismo e de Relações Públicas,
aprovadas no ano passado pelo Conselho Nacional de Educação, já pedem que o tema
faça parte da grade curricular dessas áreas. O primeiro curso de Jornalismo a
adotar as novas regras, neste ano, foi o da Universidade Regional de Blumenau (Furb).
“A discussão de incorporar esse tipo de disciplina foi trazida pelo próprio
mercado, pela importância de ter uma linha de atuação para além dos mercados
tradicionais”, afirma a coordenadora do curso, Roseméri Laurindo.


Para a diretora da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
(USP), Margarida Kunsch, hoje o aluno atua principalmente como autônomo,
microempresário ou freelancer. “A ideia de que se iria para uma grande empresa
passou a ser uma raridade. Agora, são poucos os que conseguem trabalhar nesses
locais, porque os empregos são poucos.”


Depoimento – Luiz Bolognesi, cineasta


“Fui parar por acaso (no cinema). Como jornalista, comecei a fazer roteiros de
vídeos institucionais. Embalado pela dinâmica contagiante entre roteiros e
vídeo, resolvi fazer um curta-metragem. Quando vi, tinha virado cineasta. Meu
olhar para o cinema é antropológico. Na prática, isso significa que, em vez de
projetar meus valores nas histórias, procuro entender o valor que as coisas têm
na visão do grupo retratado. Isso significa a possibilidade de construir
personagens mais consistentes, com alteridade.”

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