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Folha de São Paulo, Fovest quarta-feira, 28 de julho de
2010

Assistente social orienta população

Profissional, que deve ter
registro, pode atuar em órgãos públicos, ONGs, escolas, asilos e empresas
privadas

ANDRESSA TAFFAREL, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 

Foi com as "damas da
caridade", mulheres de famílias ricas que ocupavam seu tempo ajudando outras
pessoas, que surgiu a profissão de assistente social.

Hoje, porém, o perfil desse
profissional é outro. Segundo Dionino Colaneri, presidente da Sociedade de
Serviço Social, acaba escolhendo essa profissão "um número significativo de
pessoas que um dia foram atendidas por um assistente social".

Além da graduação, para atuar
na área, o profissional precisa também ser registrado em um dos conselhos
regionais, assim como médicos e engenheiros.

Entre as funções do assistente
social está orientar a população quanto aos benefícios a que tem direito nas
áreas de educação, saúde, previdência, habitação e transporte.

"No nosso trabalho, precisamos
ter senso de justiça social", resume Heloisa Dal Rovere, 45, que trabalha há 12
anos no Hospital das Clínicas de São Paulo.

A maior parte dos formados em
serviço social atua em órgãos públicos, principalmente na elaboração, na
execução e na avaliação de políticas sociais.

Mas esse profissional também
pode trabalhar em ONGs, escolas, asilos e até em empresas privadas.

O assistente social, lembra
Colaneri, não trabalha apenas com pessoas pobres. "No Sesc e no Sesi, por
exemplo, é possível trabalhar com políticas promocionais de saúde, não apenas
assistenciais."


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