Folha de São
Paulo,
Mercado, domingo, 15 de janeiro
de 2012

Tamanho de roupa nos
EUA tem maior
variação

Gradação
vai além do P,
M e G; comprimento da calça e bojo do sutiã
são exemplos

Peças de
vestuário
masculinas no Brasil terão de ter detalhamento das medidas
em março

VERENA
FORNETTI
,
DE NOVA
YORK

O Brasil dará os
primeiros
passos neste ano para ampliar as informações nas
etiquetas das roupas, com o
detalhamento das medidas das peças masculinas a partir de
março. Nas grandes
lojas dos EUA, porém, já existem -e ficam mais
difundidas- diferentes maneiras
de medir e orientar o consumidor.

Além dos tamanhos
pequenos,
médios e grandes, há escalas paralelas tanto para
os que precisam de roupas
menores quanto para os que usam GG. Também há
matizes para o comprimento da
calça, o bojo do sutiã e a largura do sapato, por
exemplo.

Algumas dessas
opções são
disponibilizadas por fabricantes no Brasil, mas nos EUA a
gradação é comum,
assim como a adaptação das roupas às
características da população.

A política de trocas
também
beneficia o consumidor que eventualmente erra: qualquer um pode trocar
qualquer
item -geralmente em até 30 dias-, independentemente do
motivo da devolução. No
Brasil, as lojas adotam política de troca por conta
própria, mas não são
obrigadas pela lei a conceder um prazo assim longo para que o cliente
se
arrependa da compra.

ADAPTAÇÃO

Tek Tevin, gerente de uma
das lojas da Uniqlo, diz que a empresa se adaptou para vender nos EUA.
“Como somos uma empresa japonesa, tivemos que nos ajustar. Os tamanhos
que
vendemos na Europa e no Japão são menores.”

Mesmo nos EUA não
há uma
regra que determine que o tamanho pequeno deve ter sempre as mesmas
dimensões
em todas as indústrias, mas Margaret Holt, professora do
Instituto de
Tecnologia da Moda, em Nova York, nota que a prática de
informar os
consumidores sobre a correspondência entre os tamanhos e as
medidas em
centímetros ou polegadas está ficando mais
disseminada.

Isso vale mesmo nas roupas
para crianças. Holt diz que um número maior de
marcas infantis passaram a
informar peso e altura da criança que vestiria aquele
tamanho nas etiquetas,
além de ampliar opções para tamanhos
grandes.

“Há tamanhos que
correspondem a duas ou três vezes o tamanho grande normal.”

“Muitas
empresas têm reconhecido que os adolescentes estão
ficando maiores e começaram
a fazer tamanhos juniors plus “, diz Lisa Alpern, especialista em moda
que mantém um site voltado a pessoas acima do peso.


Categorias: Moda

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