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REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA – 12/06/2017 – BELO HORIZONTE, MG

Como o MBA pode auxiliar na expansão profissional

ISABELA AMSTALDEN

Ter um MBA no currículo
é de chamar a atenção de qualquer um, e destaque aos olhos dos recrutadores
dentro do mercado de trabalho. Um MBA de qualidade eleva o profissional para um
patamar melhor onde se pode buscar melhores oportunidades de carreira.

Afinal de contas, você
sabe o que é um MBA e o que essas siglas significam? O Master of Business
Administration refere-se a uma especialização executiva voltada para a
administração e gestão de negócios de diversas áreas, ou seja, você se torna um
expert em administração de determinada área que escolher.

Antes o MBA era visto
como um grau de conhecimento inacessível para a maioria sendo apenas para
diretores e líderes de grandes empresas, porém hoje em dia já é uma realidade
mais próxima para todos os profissionais. Com isso a competitividade só aumenta,
o mercado de trabalho não deixa brechas e está mais exigente, fazendo com que o
MBA se torne um diferencial na hora de se apresentar para as empresas.

A prática e a teoria
precisam caminhar juntas, lado a lado na rotina empresarial, saber gerenciar e
se relacionar é o que faz um líder ganhar o respeito e apoio de seus
colaboradores, ao qual crescem juntos e movimentam a economia.

O MBA em gestão de
processos é um exemplo de especialização que prepara o aluno para lidar com as
situações mais adversas do mercado, capacitando-o em diversos setores para tomar
decisões rápidas e eficazes que sejam saudáveis para o crescimento e manutenção
dos negócios. Auxiliando na melhoria dos processos de dentro da empresa seja
para economia de recursos, alcançar maiores lucros ou até inovar no sistema.

Outro MBA que ajuda
muitos profissionais é em gestão de projetos que auxilia gestores e
profissionais a organizar projetos dentro de seus negócios, envolvendo
disciplinas que contextuem todas as áreas dentro de uma empresa desde RH até o
financeiro e atendimento.

O MBA tem sido uma
referência para que profissionais ocupem grandes cargos dentro da empresa e
agora que não é algo tão fora da realidade é importante ter em mente que uma
especialização pode fazer sua carreira decolar.




As dez carreiras mais procuradas do Sisu em 2016 representam, juntas, 48,7% do
total de formandos desde 2001



Expansão do ensino superior



Nos últimos 15 anos, o Brasil viu o número de calouros em cursos de graduação
presenciais quase dobrar. Em 2001, 1.206.273 pessoas se matricularam no primeiro
ano de um deles. Em 2015, esse número cresceu 84,5%, para 2.225.663, segundo os
dados do Censo.



Nesse mesmo período, o número de cursos saltou de 12.155, em 1.391 instituições
de ensino superior públicas e privadas, para 32.028 cursos em 2.364
instituições.



Mesmo durante essa expansão, a preferência dos estudantes por carreiras
específicas manteve a mesma tendência: em 2001, 50% dos formados em graduação no
Brasil cursaram uma das dez carreiras mencionadas acima. Em 2015, esse número
foi de 49,1%.




Nos últimos 15 anos, a expansão de vagas nas faculdades privadas foi maior do
que nas públicas



Ensino público x ensino privado



Nesse meio tempo, o aumento de vagas foi maior entre as instituições privadas do
que nas universidades públicas: enquanto a expansão do ensino superior foi de
48% nas universidades públicas, nas particulares o crescimento chegou a 66% nos
últimos 15 anos.



Isso fez com que, atualmente, a razão de vagas públicas e privadas caísse de um
para três para um a cada quatro. No início do século, 33,1% dos estudantes de
graduação estavam matriculados em uma instituição pública. Já em 2015, essa
concentração caiu para 24,5%.


É
nas instituições privadas onde também é maior, historicamente, a concentração
das carreiras mais procuradas. Em média, das 2.818.533 pessoas que se formaram
em universidades públicas entre 2001 e 2015, 38,1% delas (1.072.872) buscaram
uma dessas dez carreiras. Já nas privadas, essa porcentagem salta para 52,5%: no
total, 8.147.747 conquistaram um diploma de graduação em uma instituição
particular nesse período, e 4.274.978 o fizeram neste grupo de profissões.




Nos últimos 15 anos, a expansão de vagas nas faculdades privadas foi maior do
que nas públicas



Tendências



As dez carreiras são variadas e exigem diferentes perfis de profissionais. Elas
também seguiram tendências diferentes: nem todas tiveram um crescimento
constante nos últimos anos. A cada semana, o 
Guia
de Carreiras do G1
 vai
explorar os motivos por trás das estatísticas históricas do Censo da Educação
Superior. Veja as principais características de cada uma abaixo:


·        



ADMINISTRAÇÃO:
 É
a segunda carreira com o maior número de matrículas (em 2015, mais de 585 mil
pessoas estudavam administração). Nos últimos 15 anos, o número de formados por
ano cresceu de 35.149 para 99.216, um aumento de 182%.


·        



PEDAGOGIA:
 Entre
2001 e 2015, 861.420 pessoas se formaram em pedagogia no Brasil, diploma
atualmente obrigatório para quem quer atuar no ensino infantil e nos primeiros
anos do fundamental.


·        



DIREITO:
 É
a carreira com o maior número de estudantes matriculados no Brasil: em 2015,
eles eram 852.703. No mesmo ano, a carreira ultrapassou pela primeira vez a
marca de 100 mil concluintes: 105.317 pegaram o diploma na área.


·        



MEDICINA:
 É
a carreira com a maior concorrência no Sisu. Nos últimos 15 anos, o número de
vagas aumentou e o número de médicos formados ano a ano foi de 8.004, em 2001,
para 17.042 em 2015, um crescimento de 87,2%.


·        



EDUCAÇÃO FÍSICA:
 A
carreira aparece no Censo dividida em licenciatura e bacharelado. Os dois cursos
têm boa parte da grade curricular semelhante, mas o mercado de trabalho é
diferente. Entre 2001 e 2015, 396.204 se formaram em um deles. A maior parte fez
a licenciatura, mas a carreira de bacharelado tem crescido mais rapidamente.


·        



ENFERMAGEM:
 Até
2009, era possível cursar duas carreiras na área: enfermagem ou enfermagem e
obstetrícia. Desde 2010, elas foram unificadas. Em 2015, 259.986 estudavam para
atuarem como enfermeiros e enfermeiras, e 34.640 pegaram um diploma na área. O
número cresceu 460,7% na comparação entre 2001 e 2015. Porém, o ano em que houve
o maior número de concluintes foi em 2001, quando 47.090 novos enfermeiros
chegaram ao mercado.


·        



CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:
 Essa
foi a sétima carreira mais procurada no Sisu do primeiro semestre de 2016:
140.922 candidatos concorreram às 8.099 vagas oferecidas. Entre o top 10, foi a
carreira com menor concorrência (17,4 candidatos por vaga).


·        



ENGENHARIA CIVIL:
 Impulsionada
pelos grandes eventos esportivos, a engenharia civil tinha, em 2015, 349.347
alunos de graduação matriculados. Naquele ano, 25.217 novos engenheiros civis
receberam o diploma, um aumento de 404% nos últimos 15 anos.


·        



PSICOLOGIA:
 Na
Fuvest 2017, a concorrência da carreira de psicologia só ficou atrás dos cursos
de medicina. Segundo o Censo do Inep, em 2017 ela era a sétima carreira com mais
matrículas de graduação (223.490). Nos últimos 15 anos, a média de novos
profissionais formados na área foi de mais de 16 mil por ano. Em 2015, 23.285
pegaram diploma em psicologia.


·        



CIÊNCIAS CONTÁBEIS:
 O
décimo curso mais procurado do Sisu 2016 era o quinto com o maior número de
matrículas de graduação presencial em 2015. No total, 266.095 faziam o curso, e
42.483 conseguiram o diploma no fim do ano. O número é 141% maior do que a
quantidade de concluintes na área em 2001.


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